sábado, 12 de maio de 2012

Teoria critica (mapa mental em tópicos)


Teoria critica (mapa mental em tópicos)





Os estudos iniciais têm por objetivo a economia capitalista e a história do movimento operário.

O instituto engaja-se na critica da pratica política dos dois partidos operários da Alemanha (comunista e social-democrata), cuja ótica “economista” é atacada.

Todo o projeto tem como objetivo fazer a junção entre Marx e Freud
Esse processo já se desenrola por volta de 1930. Um pouco antes de Hitler tomar o poder.

Logo após da tomada de poder de Hitler o instituto é “limpo”, os grandes pensadores críticos do instituto eram judeus, por tanto foram destituídos. 

Após a destituição os filósofos foram se refugiar em outros países, o grupo era financiado por empresários judeus, assim criaram anexos do instituto em 

Genebra, Londres e Paris.
Porém de todos os anexos, o mais seguro era na universidade de Columbia, ali Theodor Adorno, Max Horkhimer, Leo Lowenthal  começam a trabalhar.

A indústria cultural

Em meados dos anos 40 Adorno e Horkheimer criam o conceito de indústria cultural.

Assim começa a analise de que a cultura se dispõe da produção industrial, por tanto todo esse processo de cultura vira produto no movimento global.

Os produtos culturais, os filmes, os programas, as revistas, tudo isso ilustram a mesma racionalidade técnica, o mesmo esquema de organização e de planejamento, ou seja, tudo vem projetado como se fosse a uma montadora de carros, nada fora do lugar.

Previu-se algo para cada um a fim de que ninguém possa escapar.” 

Fazendo uma analogia com esse pensamento critico, podemos observar as variações de produtos na música, por exemplo, a quantidade de categorias que o sistema pré vê como no exemplo do sertanejo universitário, que não existia até o momento do apoio da indústria fonográfica, assim o termo explodiu e começaram a surgir em quantidade os “artistas” da categoria.
Serialização, padronização, divisão do trabalho. Toda essa situação não é uma lei da evolução da tecnologia, mas de sua função na economia.

“Em nossos dias, a racionalidade técnica é a racionalidade da dominação propriamente dita.”

Para Adorno cultura é a mais pura forma de filosofia - existencial e critica da sociedade, por tanto quando os artistas se transformam em mercadoria em um processo industrial, tudo se vai a água a baixo.

Em contra ponto com Adorno, Walter Benjamin um outro pensador da escola de Frankfurt, mostra  muito bem uma arte como o cinema que só tem razão de existir no estágio da reprodução e não na produção única.

Fazendo uma analogia podemos ver certa nostalgia em uma experiência cultural única, independente da técnica, ligado a legitimidade erudita, não deixando também de ver os riscos da massificação da cultura em forma de controle social.

Nós estudantes, temos de saber que cada continente revela um estado critico, por isso temos de desenvolver um caráter, mas censuro nas observações dos pensadores da escola de Frankfurt.

Esses tópicos são apenas pensamentos soltos de uma leitura básica, para uma leitura mais profunda, sugiro a pesquisa dos livros e artigos de autoria dos próprios filósofos da escola de Frankfurt.


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