segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Floripa para os mochileiros


Em uma das cidades mais caras e badaladas no Brasil, Florianópolis está na mira dos jovens e mochileiros que não gostam de pagar caro. A ilha está atraindo muita gente de outros estados e países para passar temporadas ou até mesmo por alguns dias. Para acomodar esses aventureiros a cidade tem cerca de 20 Hostels localizados principalmente no sul, leste e norte da Ilha de Florianópolis. A capital conta com belas praias, muitas festas e muita gente bonita do mundo todo. Dessa maneira os turistas podem ampliar o seu vocabulário fazer novas amizades e até mesmo fazer experiências profissionais em hostels da cidade. Como o exemplo da Sabrina, 22 anos que acaba de chegar a Florianópolis e já esta trabalhando em um hostel, “sem muito dinheiro e querendo muito fazer um intercambio cultural onde eu possa ter contato com pessoas do exterior. Vim para Florianópolis recepcionar os visitantes em troca de diárias. Estou curtindo muito, sou de Mato Grosso e nunca tinha vindo para o sul. Estou adorando.” Essa opção pouco conhecida é muito vantajosa, pois além de conhecer novas pessoas, você pode aumentar sua bagagem profissional.
Para os que não conhecem esse tipo de hospedagem, vamos falar um pouco como funciona.  A alimentação pode ser inclusa nos pacotes ou você mesmo pode comprar e preparar sua própria comida na cozinha, que é um lugar comum da casa. Sobre a roupa de cama, você pode levar sua própria roupa de cama e economizar no preço das diárias, isso vai depender de lugar para lugar. Existem ambientes que estabelecem hora de entrada e saída, se você procura mais badalações procure sempre os albergues que têm portaria 24horas, por outro lado quem vai para procurar sossego, é uma boa opção. Os quartos são a partir de duas camas, três, quatro e assim por diante, quanto mais privacidade mais caro fica. Alguns hostels nem têm quartos para casais, isso pode ser um problema para os casais mais apegados. Hoje existem muitos albergues que dividem quartos masculinos e femininos, esse tipo de acomodações é bom para quem viaja sozinho ou com amigos.
A maioria dos albergues tem câmeras, porta volumes e portarias, outros não têm porta volumes e ou câmeras, mas você deve sempre pedir algum tipo de carta de recomendações para caso seja extraviado algum pertence para evitar algum tipo de incomodo.
Para o pessoal que pretende ganhar um dinheiro fica a dica do Carlos Silvano, 54 anos que é dono de albergue em Florianópolis sendo que sua maior experiência foi trabalhar em hostels por quase uma década, ele diz que é preciso falar no mínimo duas línguas estrangeiras, para começar, inglês e espanhol já é um bom começo, muitos hostels quando precisa falar algumas línguas que os atendentes não sabem usam Google Translater que é uma ferramenta muito útil para hostels de certos países, inclusive o Brasil.
Segundo a maior rede de hostels do mundo, a Hostelling International (HI), hoje existe mais de 4 mil hostels espalhados por todos os continentes, sendo que movimentam mais de US$ 1,5 bilhão para a economia global.
Hoje no Brasil os preços por diária variam de R$ 15,00 a R$ 150,00, e claro não só o preço que varia, mais sim a qualidade do albergue, se tem piscina ou não, se tem espaço louge ou é perto de algum ponto turístico, a qualidade dos quartos e tudo que envolve a hospedagem.
A Federação Brasileira dos Albergues da Juventude oferece algumas dicas para quem quiser se aventurar pelo Brasil ou por outros países:
·         Tire todas as dúvidas sobre a cidade com o hostel. Um bom lugar é aquele que tem uma equipe bem preparada.
·         Leve um par de chinelos e toalha para banho, roupa de cama e comida só compre no local.
·         Pense no que é essencial para você, assim leve o que é mais importante, e tente desapegar das coisas materiais ou espaço de privacidade.
·         Leve um cadeado próprio, ainda que a maioria dos hostes seja bastante seguro, se você vai dividir quarto, leve um cadeado para os hostels que disponibilizam armários.
·         Depois da hospedagem faça relatos na internet e para amigos assim suas impressões sobre o lugar vão ajudar mais gente a na escolha do albergue.





*Texto acadêmico, nomes, instituições e empresas fictícias. Dados não corrigidos. Texto não corrigido.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Exercício de pesquisa



Sistema de comissões estabelecidas pela Lei 4.680

Pela intermediação da venda de espaço/tempo ou serviços, o Agenciador fará jus a uma comissão de até 20% (até vinte por cento), que lhe será paga pelo Veículo após a liquidação da respectiva fatura pelo Anunciante.
Ficará a critério de cada Veículo estipular o percentual de comissão devida a Agenciadores dentro do limite estabelecido no item acima NORMAS-PADRÃO.
O Agenciador não poderá transferir a Anunciante ou a terceiro a comissão recebida de Veículo.
Os Veículos suspenderão a concessão de comissão ao Agenciador que infringir o disposto no item acima NORMAS-PADRÃO. (JANELA)

·         Vantagem¹: Os porcentuais são preestabelecidos e consistem na simples aplicação. Garantido pelo CENP.
·         Desvantagem¹: As empresas anunciantes consideram os porcentuais altos e pressionam as agências a reduzi-los.

Fee mensal fixo

Forma de remuneração na qual o cliente paga um valor fixo por mês que remunera todas as atividades da agência. Agência e cliente definem um calendário de ações e campanhas para um período determinado de tempo.
A agência calcula custos a partir do volume de ações estabelecidas ao período, avaliando o volume de horas a serem dedicadas pelas áreas de atendimento, planejamento e operações, volume de peças criativas a serem desenvolvidas e respectivas estimativas de investimentos em produção.
A proposta de Fee Fixo substitui todos os outros tipos de receita: horas de atendimento, planejamento e operações, custos de criação, taxa de veiculação e agenciamento sobre serviços de terceiros.
O dimensionamento e composição desta modalidade de fee devem ser baseados nos seguintes itens:
·          Recomendação de honorários para as áreas de planejamento, atendimento e operações; 
·          Tabela de Criação; 
·          Volume estimado de investimentos em produção.
Recomendam-se a reavaliação periódica do contrato (período a ser estabelecido entre cada agência e cliente), para garantir que a negociação realizada mantenha-se justa para ambas as partes no decorrer da gestão da conta. (ABEMD)
·         Vantagem¹: A agência saberá exatamente o valor de sua remuneração por determinado período.

·         Desvantagem¹: Não Incentiva um esforço maior por parte das agências.

Remuneração por resultados

A partir de outras remunerações pode-se agregar prêmios por resultados obtidos a partir da definição de metas diversas preestabelecidas em contrato (exemplo: volume de leads, volume de vendas, índices de churn etc.).
Pode-se também avaliar a possibilidade de aplicação de algum tipo de desconto num dos formatos anteriores, utilizando-se a remuneração por resultados como complemento de receita para agência.
Não se recomenda a aplicação de remunerações baseadas exclusivamente em resultados, pois se entende que o resultado de uma ação não é conseqüência apenas do trabalho desenvolvido pela agência, mas também conseqüência de várias atribuições e responsabilidades por parte de cada cliente. Além disso, recomenda-se também um período mínimo de 6 meses ao relacionamento agência/cliente antes da definição dos parâmetros de avaliação de resultados, para que ambas as partes sintam-se confortáveis para evoluírem para este formato de remuneração. (ABEMD)

·         Vantagem¹: O planejamento de marketing é feito em conjunto com a agÊncia, somando-se assim os esforços. A qualidade de agência é evidenciada pelos resultados.

·         Desvantagem¹: A mensuração de resultados só é realizada no final da campanha. Se uma ou outra parte cometer algum erro, pode comprometer os resultados.

Fee mensal fixo acrescido de um porcentual sobre os resultados

Forma de remuneração na qual, além do fee mensal fixo, o cliente também remunera a agência através de agenciamento complementar sobre todo e qualquer serviço de terceiros. Ou seja, esta modalidade inclui todo o volume de horas a serem dedicadas pelas áreas de atendimento, planejamento e operações, além das peças criativas a serem desenvolvidas. Porém, não inclui no fee o comissionamento sobre serviços de terceiros, que passa a ser remunerado, neste caso, de forma variável.
O valor recomendado para taxa de agenciamento é de 15% para fornecedores diversos (telemarketing, database, mailings etc.) e para novas produções gráficas, e 10% para coordenação de reimpressões, independente do processo de compra ser realizado pelo cliente ou pela agência. O dimensionamento e composição do fee integrado devem ser baseados nos seguintes itens:
• Recomendação de honorários para as áreas de planejamento, atendimento e operações;
• Tabela de Criação;
Recomenda-se a reavaliação periódica do contrato (período a ser estabelecido entre cada agência e cliente), para garantir que a negociação realizada mantenha-se justa para ambas as partes no decorrer da gestão da conta.
Se dentro do período de reavaliação contratual o volume criativo estimado no Fee Integrado for extrapolado, o cliente deve remunerar a agência desta diferença. Caso contrário, a agência deverá conceder crédito criativo complementar no período seguinte. (ABEMD)

·         Vantagem¹: Garantia mínima pelo fee mensal fixo. A agência se esforça para obter resultados positivos.

·         Desvantagem¹: A mensuração de resultados só é realizada no final da campanha. Acomodação da agência pelo recebimento do fee fixo.

Markup

Mark-up é um índice sobre o custo de um produto ou serviço para a construção do preço de venda, ele vem da ideia de margem de preço, que consiste basicamente em somar o custo de fabricação de um produto ou mão de obra de um serviço com o lucro, assim forma o preço unitário de cada serviço ou produto.

Exemplo:

·        
Vantagem¹: Definição prévia de porcentuais que cobrirão os custos da agência. Cobrança de valores absolutos relativamente altos para peças publicitárias simples.

·         Desvantagem¹: Dependendo da negociação, a agência corre o risco de não cobrir seus custos.

Honorários acrescidos de cláusulas de resultados
Acontece quando a agência ganha mais se a campanha der resultado, é uma espécie de comissão de venda para os produtores da campanha. Se a campanha conseguir o desejado pelo cliente, a agência ganhará por isso.
·         Vantagem¹: A agência se esforça para conseguir o "prêmio".

·         Desvantagem¹: O resultado pode se aproximar do alvo, porém não necessariamente ser atingido, causando frustração.

Comissão estabelecida pela lei com descontos progressivos

Esse tipo de descontos funciona com um quantidade relativa de clientes, ou ainda a fidelização de clientes que têm gastos maiores, já que os descontos são proporcionais ao dinheiro gasto.

·         Vantagem¹: O aumento do desconto só decorre de aumento de verba.
·         Desvantagem¹: Não há controle sobre os valores a serem recebidos pela agência

Contrato de participação

O contrato de participação funciona com a cooperação de ambas as partes, o cliente entra com o planejamento de marketing e a agência entra com a execução do projeto.

·         Vantagem¹: A qualidade da agência é evidenciada pelos resultados. Não precisa esperar o término da campanha para receber sua remuneração.

·         Desvantagem¹: Não participa do planejamento de marketing do cliente.






¹ LUPETTI, página 153.




Referencia
LUPETTI, Marcélia. Administração em Publicidade: A Verdadeira Alma do negócio.são Paulo: Thomson, 2003.
Associação Brasileira de Empresas de Marketing Direto (ABEMD). Disponível em: <http://www.abemd.org.br/diretrizes/remuneracao.html>, Acesso em 15 de novembro de 2012.
 Wikipédia. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Markup>, Acesso em 15 de novembro de 2012.
Janela. http://www.janela.com.br/textos/Cenp.html, Acesso em 15 de novembro de 2012.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ações industriais para a venda de remédios


(Texto ñ corrigido)

A ordem é a mais antiga preocupação da filosofia política e, se é plausível cotejar a ‘polis’ com o organismo, então é plausível cotejar a desordem civil com uma doença. As formulações clássicas que comparam uma desordem política a uma doença – de Platão a, digamos, Hobbes – pressupõem a idéia médica (e política) clássica de equilíbrio. A doença vem do desequilíbrio. O tratamento se destina a restaurar o correto equilíbrio – em termos políticos, a correta hierarquia. (SONTAG, 1994, p. 96)
Nos anos 20, Santa Catarina vivia tempos modernos, tempos de muitas chegadas tecnológicas importantes, o cinema, a ferrovia, e as grandes indústrias.
Por causa desse progresso as indústrias farmacêuticas no Brasil começaram muito fortes, do Rio de Janeiro sua logística ganhou outros estados e chegando a Santa Catarina; mergulhou de cabeça nas campanhas de publicidade como todo o Brasil. Jornais locais e regionais começaram a ganhar muito com a novidade.
As campanhas diziam que indigestões, pesadelos, dores de cabeça, vômitos e insônias eram combatidas com apenas uma pílula. A verdade dessa receita milagrosa não é clara, mas as campanhas vendiam muitas promessas que não poderiam ser cumpridas. Isso é um fato.
O condicionamento psicológico que as campanhas publicitárias cumpriam na época vem sendo usadas até hoje, as subjetividades humanas evoluíram, e com essa evolução os anúncios também.
Psicólogos importantes como Maria Cristina Strocchi e Donald A. Norman afirmam que todas as compras vêm do inconsciente, ou seja, toda compra é extremamente emocional. Desse ângulo podemos afirmar que é uma estratégia muito eficaz vender remédios milagrosos em tempos que existiam doenças complexas para os médicos. A população aceitava os remédios vendidos pelos fabricantes, pois não era uma obrigação, mas sim uma ajuda que poderiam ter. Ao menos essa era a mensagem. Já as campanhas do governo eram vistas de outra forma. A população mais carente via como uma doença implantada pelo governo para eliminar os pobres, a vacina contra a varíola era obrigatória, essa imposição é conhecida até hoje como a revolta da vacina.
A gripe hoje viaja por aviões, as notícias propagam-se quase em tempo real, as pessoas morrem principalmente em hospitais, em sua maioria péssimos mas integrados a uma rede de instituições médico-sanitário muito mais densa que a de 1918-1919, e, de uma forma ou de outra, mobilizada pela saúde pública internacional, incipiente na epidemia anterior. Essas realidades novas não impediram a repetição de práticas médicas e comportamentos sociais que nos aproximam daquela outra crise sanitária, muitíssimo mais grave. As novas realidades incluem a virologia, disciplina então inexistente, e o conhecimento muito sofisticado dos vírus causadores dos vários tipos de gripe que acometem os hospedeiros humanos e outros vertebrados. Isso traz a reboque medicamentos que não existiam e a perspectiva próxima de uma vacina, que não se conseguiu fazer com os recursos proporcionados pela microbiologia de 19187, ainda que ela tenha contribuído para reduzir o papel das doenças na Primeira Guerra Mundial, deixando o morticínio a cargo, sobretudo das armas, do engenho e da maldade humanas. (Alvarez, Adriana et al. )

O mundo da época passava por período de mudanças, a Europa saia da I Guerra Mundial o Brasil por sua vez vivia processo de urbanização e tentativa de melhoria da saúde pública, por este motivo negava-se, no meio médico e entre autoridades, inclusive as brasileiras, o real tamanho da epidemia e sua gravidade para a população brasileira.
“Como saber quantos morreram? O governo não ia dizer o número verdadeiro dos mortos para não alarmar. Até hoje, ninguém sabe ao certo”¹ , sem contar com o que já foi exposto: a ciência da época não estava preparada e não teve tempo para identificar as causas e muito menos indicar um tratamento eficaz para a Gripe, há registro em São Paulo de um médico que indicou até injeção a base de mercúrio puro

¹ NETTO, Francisco Bettega. O Mez da Grippe. Curitiba, 1981. 35 p.

 como tratamento, por isso “muitas das mortes que provavelmente foram causadas pela Gripe não foram registradas como tal, outras doenças ou causa não identificada” ², sem contar que na época foram dados diversos nomes diferentes a doença: Epidemia reinante, peste, gripe epidêmica etc. (Rodrigo Rosa, p 04)
No Brasil, a Gripe Espanhola de 1918 assim como outras epidemias do final do século XIX e começo do século XX, mostraram que as cidades estavam à mercê das doenças, pelo fato de não ter um estrutura de saúde pública adequada.
Em vários momentos da história os homens sofreram com doenças que se opuseram contra o homem de forma agressiva, e tudo por causa do baixo nível de conhecimento de saúde. Desta maneira as campanhas publicitárias aplicavam sua composição no primeiro plano de motivações, o primeiro plano consiste pelas motivações inatas, de natureza biológica, como a fome, sede, sono, atração sexual. Quando estamos doentes, por exemplo, o corpo manda vários sinais movendo uma ação inconsciente de se tratar, acontece o mesmo quando a gente precisa comer, as pessoas sabem que estão com fome pelo mesmo motivo.
É nessa época que a sociedade brasileira começou a se sentir a vontade de se automedicar, fazendo tudo conforme a sabedoria popular, que muitas vezes eram introduzidas pela mídia, seja ela feita pelo boca a boca ou pelas campanhas em veículos de comunicação. Hoje nós somos campeões em se automedicar, muitas vezes erroneamente. A Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas, a ABIFARMA anuncia em 2012 que 20 mil pessoas morrem todo ano por conta da automedicação. Assim podemos observar que desde o começo das indústrias farmacêuticas, não há uma espécie de conscientização da população sobre esses problemas, porém não podemos esquecer-nos das parcelas de culpa que a mídia, o estado e as indústrias têm sobre essas mortes, pois os grandes veículos de comunicação no Brasil não dão nenhum retorno sobre essas estatísticas, e, o motivo é o mesmo do começo do século XX, a fortuna financeira que recebem.
As afirmações do Dr. Drauzio de que temos apenas testes in vitro é certamente uma falácia, demonstrando má intenção clara, cuja origem não se sabe, mas pode ter viés político-eleitoral ou mesmo comercial, frente a algum possível segmento que se sinta incomodado em relação às perspectivas abertas com a oficialização da fitoterapia no SUS. (FEBRAPLAME)

² Op Cit. 32 p. (tese)


O estado que não se pronuncia por muitas vezes em relação à mídia, que faz de seus esforços irem por água a baixo, A Rede Globo, por interesse econômico com as indústrias farmacêuticas manifestou-se contra o incentivo do governo federal para os remédios fitoterápicos através do Dr. Drauzio Varella. Entre outros exemplos que circulam por baixo dos panos da mídia, esse é o mais patético, o governo por sua vez não se pronuncia diante do prejuízo e assim joga anos de investimentos no lixo.
A indústria por sua vez, se sai como a moçinha da história, uma vez que só está ali para ajudar. Suas publicidades com ênfase em bem estar, sempre usando algum personagem popular e os mais diversos meios de comunicação, tornando-se uma unidade bem segmentada, comum, em todas as camadas sociais do Brasil.
O melhor caminho é a conscientização da população da fase de aprendizagem básica, hoje a projetos contra a violência e as drogas, porque não projetos contra a automedicação no Brasil? O estado deve fazer algo, seja no âmbito social pedagógico, social industrial e/ou midiático, o importante é não deixar de fazer para que mais mortes sejam registradas por culpa de irresponsabilidades distintas.



Referência

A Cidade, Blumenau, Janeiro a Dezembro, 1937
A Cidade, Blumenau, Janeiro, Julho a Dezembro, 1926
A Cidade, Blumenau, Janeiro a Dezembro, 1930

Opinião da FEBRAPLAME, Federação das Associações de Pesquisa com Plantas Medicinais, Sobre os Comentários do Dr. Drauzio Varella na Imprensa. São Paulo: ABH, Outubro, 2010. Disponível em: <http://www.abhorticultura.com.br/informa/Default.asp?id=7707> Acesso em 08 de novembro de 2012

Governo incentiva distribuição de medicamentos fitoterápicos pelo SUS. São Paulo: Amaivos, Uol. Disponível em: <http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/30457/saude-publica/brasil-registra-20-mil-mortes-causadas-por-automedicacao-anualmente> Acesso em 10 de novembro de 2012

Sbstrndade, Dr. Drauzio mostra o químico Frazão que fabrica produtos à base de plantas. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=y5aiDdPIgoQ> Acesso em 06 de novembro de 2012

Garces, Renato. Resposta Prof  Frazão. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Lb5WYdWCPwU&feature=related> Acesso em 06 de novembro de 2012

Kevinsss80. Comercial Neo Química. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XJVzolKSyHg> Acesso em 09 de novembro de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Começo de uma pesquisa

Jornal A Cidade (Blumenal)


Imagens em alta para as pessoas poderem acresser de zomm e poder
ler seus detalhes.




































terça-feira, 19 de junho de 2012

“Três forças primárias existem neste planeta. Natureza, animais e humanidade. Somos terráqueos. Faça a conexão.”



A carne é fraca é um documentário produzido pelo Instituto Nina Rosa, seu propósito é fazer as pessoas modificarem seus pensamentos sobre os impactos que o ato de comer carne representa para a saúde humana. Podemos observar também a crueldade com os animais e com o meio-ambiente.

O filme conta com a participação de Éder Jofre, ex-pugilista brasileiro, as entrevistas se desdobram com Dagomir Marquezi, Washington Novaes, dois jornalistas que expressão suas opiniões com muita originalidade.

Outro documentário parecido, porém com outro propósito é o filme Terráqueos. Neste documentário o grande objetivo é vulgarizar os atos humanos de consumo. Esse filme conta perfeitamente como a sociedade é hipócrita: protege animais de estimação, por exemplo, e compra roupas de pele. Mostra também a crueldade para com os animais, mostrando as cenas de decapitação, esquartejamento e até mesmo a retirada de pele dos  mesmos. O que o ser humano faz com os animais não é a “lei da selva”, o homem não mata pra comer, o homem mata para ganhar dinheiro.  Um exemplo disso é a matança de animais marinhos para a retirada das barbatanas que é mais por status do que uma forma de alimentação.

Todos os temas discutidos nos documentários são de grande importância, porém as formas utilizadas são bastante infantis, ou você se assusta e tem pena dos animais e para de comer carne e comprar roupas, ou você vê as cenas e não faz nada. Esses pontos não nos levam a nada, a produção de um filme para fazer as pessoas discutirem sobre um determinado assunto tão importante como esse deve ter um processo diferente, deve gerar reflexão para que a sociedade saiba onde pode melhorar diante da imposição capitalista. Se as pessoas puderem saber como e onde fazer, cobrando de empresas ou fazendo individualmente suas ponderações, já faria algumas contribuições sociais mais relevantes. A questão sociológica que comprova isso é a reciclagem do lixo, pouquíssimas campanhas fizeram o terror na mente das pessoas, mas sim mostrando de forma coerente a importância de fazer reciclagem. 

sábado, 26 de maio de 2012

À espera de turistas




À espera de turistas, filme da Pandora Filmes, um drama que tem como diretor Robert Thalheim e roteiristas Hans-Christian Schmid e Bernd Lange, ainda em cartaz no CIC, Centro Integrado de Cultura, com ingressos a preços diferenciados.

Sven, um jovem alemão que presta serviços voluntários em segunda opção contra o serviço militar obrigatório, vai para a cidade de Auschwitz, onde existiram os campos de concentração da segunda guerra mundial.

No filme as pessoas ficam presas em seus medos e traumas do passado, vivendo dia após dia a procura de respostas que aparentemente não existem. Stanislaw Krzeminski (Ryszard Ronczewski), protagonista, é um sobrevivente dos campos de concentração de Auschwitz. Trata-se de um homem marcado pela dor e o pelo trauma vivenciado nos campos. Krzeminski não vê sentido em quase nada, sua vida se resume à tentativa de conscientizar, mostrar a história aos turistas da cidade e os estagiários de uma grande fábrica. No decorrer os empresários alemães compram a fábrica da cidade, mas a hipocrisia toma conta, fica nítido o objetivo de mostrar como os jovens alemães não se importam com o passado, como esse passado fosse muito distante e não tivesse importância para suas vidas.

Sven vem para a cidade com a missão de ajudar no alojamento para jovens e cuidar de Krzeminski, mas ainda não sabe o que quer da vida, não sabe por onde vai caminhar após seu voluntariado. O voluntário sofre preconceito por ser alemão em quase todo o filme e se relaciona com uma moça nascida e criada na cidade de Auschwitz, Ania Lanuszewska (Barbara Wysocka). Ania trabalha contando as histórias e relatos dos campos de concentração para os turistas. Ela tem vontade de mudar da cidade e viver longe daquele lugar onde tudo o que se vê é tristeza e dor. A aproximação faz com que ambos comecem a repensar seus futuros, porém cada um com um olhar. Suas vidas são diferentes, portanto suas escolhas também são. Levando em conta o contexto histórico de suas vidas e da sociedade onde vivem, o filme por completo é um drama bem sucedido.