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terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Wikipédia.


                A Wikipédia foi constatada como um dos cinco sites mais visitados da rede, há versões em mais de 260 línguas, foi criada em 2001, pelo americano Jimmy wales. A enciclopédia online tem acesso gratuito aos leitores, sendo escrita e também modificada pelos próprios usuários. Wales, em entrevista com a revista veja, afirma ser uma entidade sem fins lucrativos que mantém a enciclopédia no ar, e que o maior objetivo do site é torna-se uma fonte de informações de qualidade na internet.
                 O fato do site permitir que qualquer um possa corrigir verbetes, ou artigos inteiros que sejam considerados equivocados transmite insegurança em seus leitores. Jimmy Wales, recomenda a Wikipédia como uma obra de referência para pesquisas a todos os estudantes do mundo. Mas, declara também que, a Wikipédia não é o melhor ponto final de uma pesquisa, é preciso aprofundar-se em outras fontes de informação e analisar  boas referências sobre o tema. Uberto  Eco autor italiano, para o jornal argentino lá nación, confessa que o assunto está longe de deixa-lô tranquilo, pois já fez ajustes no site wikipédia sobre sua própria biografia que estava imprecisa.
                Jimmy Wales, fala que para melhoria do site o grosso trabalho é feito pelos wikipedistas, colaboradores voluntários da enciclopédia, ou por meio wikiprojetos, os voluntários se reúnem para verificar todos os artigos, são pessoas que se interessam pelo tema ou conhecimanto da causa, o passo mais importante da Wikipédia nos últimos anos foi o sistema de revisões assinaladas que tem como objetivo garantir que o público está lendo um verbete que já foi revisto por um membro de confiança.
            Por fim, Uberto Eco dá seu testemunho no texto “Como copiar da internet” que, a Wikipédia é pouco preocupante comparado aos outros problemas cruciais da internet, juntos a sites confíaveis, existem sites enganadores, e que o assunto tem uma repercussão educativa, os defeitos da internet podem estipular o exercício crítico dos estudantes. Onde também conclui, em final de entrevista Jimmy Wales o criador da enciclopédia, aprecia Ayn Rand, escritora russo-americana que defende a liberdade econômica e comenta, que a maior lição a ser aprendida com Rand é que devemos pensar mais, não estabelecer políticas baseadas apenas em emoções pequenas, pensar como resolver nossos problemas e refletir sobre o tipo de sociedade que queremos para nós. Bom ou ruim, todos somos adaptáveis a novas maneiras de pensar e agir, temos que propor a si mesmo, novas perspectivas.



Acad: Djones Candido e Kaciane Vidal

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mídia na sociedade


                Os meios de comunicação influenciam a nossa vida no comportamento profissional e pessoal. Desde que nascemos, aprendemos em um molde a comer, beber, andar, vestir, enfim, o que fazer e o que não fazer dentro de uma visão ideológica aceitável pela sociedade.
                Até que ponto somos livres? Muitas vezes parece que não temos escolhas, ou temos que fazer tudo o que nos dizem. Somos manipulados e vigiados pela sociedade e, outras tantas vezes, nos sentimos pressionados com o “seja isso” ou “seja aquilo”, são apenas modas de consumo.
                Tiros em Columbine (2002), documentário do cineasta Michael Moore mostra claramente a cultura do medo em que vive o EUA, que é composta pelo consumismo. Marilyn Manson, músico norte-americano, criticado por muitos do seu país e apontado como uma das causas de medo e violência no EUA, em entrevista para o documentário não acredita ser responsável por tais sentimentos e atos, e defende que a sociedade está baseada na idéia “mantenha todos com medo que eles consumirão”, diz Manson. O Canal ATL7834 também o defende: “essas pessoas julgam Manson apenas por ele ser diferente” (vídeo: Marilyn Manson - Tiros em Columbine – disponível em: Youtube), claramente somos diferentes um dos outros, mas com uma diferença, há preconceitos, estabelecidos, por sua vez, para oprimir e julgar, manter uma ordem de hierarquia, poder.
                O preconceito está enraizado na cultura norte-americana desde sua descoberta – ou colonização – pelos ingleses. A cultura do medo que faz as pessoas consumir armas de fogo é justificada pela mídia e pelos seus empresários que as sustentam. Essa é a velha mídia, a mídia que nos condena a não ter nossas próprias experiências, que nos deixa mudos. Jeff Jarvis comenta em seu livro “O que o Google faria?” que os jornalistas, inclusive ele, eram ensinados, ironicamente, a esconder coisas do público como fontes, pesquisas, tomadas de decisões e opiniões.
                Toda essa conduta de raízes nos leva a crer que no massacre de Combine sobre o qual Michael Moore fez seu grande documentário é mais um fato social e cultural da nossa sociedade, onde ter é ser.