segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mídia na sociedade


                Os meios de comunicação influenciam a nossa vida no comportamento profissional e pessoal. Desde que nascemos, aprendemos em um molde a comer, beber, andar, vestir, enfim, o que fazer e o que não fazer dentro de uma visão ideológica aceitável pela sociedade.
                Até que ponto somos livres? Muitas vezes parece que não temos escolhas, ou temos que fazer tudo o que nos dizem. Somos manipulados e vigiados pela sociedade e, outras tantas vezes, nos sentimos pressionados com o “seja isso” ou “seja aquilo”, são apenas modas de consumo.
                Tiros em Columbine (2002), documentário do cineasta Michael Moore mostra claramente a cultura do medo em que vive o EUA, que é composta pelo consumismo. Marilyn Manson, músico norte-americano, criticado por muitos do seu país e apontado como uma das causas de medo e violência no EUA, em entrevista para o documentário não acredita ser responsável por tais sentimentos e atos, e defende que a sociedade está baseada na idéia “mantenha todos com medo que eles consumirão”, diz Manson. O Canal ATL7834 também o defende: “essas pessoas julgam Manson apenas por ele ser diferente” (vídeo: Marilyn Manson - Tiros em Columbine – disponível em: Youtube), claramente somos diferentes um dos outros, mas com uma diferença, há preconceitos, estabelecidos, por sua vez, para oprimir e julgar, manter uma ordem de hierarquia, poder.
                O preconceito está enraizado na cultura norte-americana desde sua descoberta – ou colonização – pelos ingleses. A cultura do medo que faz as pessoas consumir armas de fogo é justificada pela mídia e pelos seus empresários que as sustentam. Essa é a velha mídia, a mídia que nos condena a não ter nossas próprias experiências, que nos deixa mudos. Jeff Jarvis comenta em seu livro “O que o Google faria?” que os jornalistas, inclusive ele, eram ensinados, ironicamente, a esconder coisas do público como fontes, pesquisas, tomadas de decisões e opiniões.
                Toda essa conduta de raízes nos leva a crer que no massacre de Combine sobre o qual Michael Moore fez seu grande documentário é mais um fato social e cultural da nossa sociedade, onde ter é ser.

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