Teoria critica (mapa mental em tópicos)
Os estudos iniciais têm por objetivo a economia capitalista e a história do movimento operário.
O instituto engaja-se na critica da pratica política
dos dois partidos operários da Alemanha (comunista e social-democrata), cuja
ótica “economista” é atacada.
Todo o projeto tem como objetivo fazer a junção entre
Marx e Freud
Esse processo já se desenrola por volta de 1930. Um
pouco antes de Hitler tomar o poder.
Logo após da tomada de poder de Hitler o instituto é
“limpo”, os grandes pensadores críticos do instituto eram judeus, por tanto
foram destituídos.
Após a destituição os filósofos foram se refugiar em outros
países, o grupo era financiado por empresários judeus, assim criaram anexos do
instituto em
Genebra, Londres e Paris.
Porém de todos os anexos, o mais seguro era na
universidade de Columbia, ali Theodor Adorno, Max Horkhimer, Leo Lowenthal começam a trabalhar.
A indústria cultural
Em meados dos anos 40 Adorno e Horkheimer criam o
conceito de indústria cultural.
Assim começa a analise de que a cultura se dispõe da
produção industrial, por tanto todo esse processo de cultura vira produto no
movimento global.
Os produtos culturais, os filmes, os programas, as
revistas, tudo isso ilustram a mesma racionalidade técnica, o mesmo esquema de
organização e de planejamento, ou seja, tudo vem projetado como se fosse a uma
montadora de carros, nada fora do lugar.
“Previu-se algo
para cada um a fim de que ninguém possa escapar.”
Fazendo uma analogia com
esse pensamento critico, podemos observar as variações de produtos na música,
por exemplo, a quantidade de categorias que o sistema pré vê como no exemplo do
sertanejo universitário, que não existia até o momento do apoio da indústria
fonográfica, assim o termo explodiu e começaram a surgir em quantidade os
“artistas” da categoria.
Serialização, padronização, divisão do trabalho. Toda
essa situação não é uma lei da evolução da tecnologia, mas de sua função na
economia.
“Em
nossos dias, a racionalidade técnica é a racionalidade da dominação
propriamente dita.”
Para Adorno cultura é a mais pura forma de filosofia -
existencial e critica da sociedade, por tanto quando os artistas se transformam
em mercadoria em um processo industrial, tudo se vai a água a baixo.
Em contra ponto com Adorno, Walter Benjamin um outro
pensador da escola de Frankfurt, mostra
muito bem uma arte como o cinema que só tem razão de existir no estágio
da reprodução e não na produção única.
Fazendo uma analogia podemos ver certa nostalgia em uma
experiência cultural única, independente da técnica, ligado a legitimidade
erudita, não deixando também de ver os riscos da massificação da cultura em
forma de controle social.
Nós estudantes, temos de saber que cada continente
revela um estado critico, por isso temos de desenvolver um caráter, mas censuro
nas observações dos pensadores da escola de Frankfurt.
Esses tópicos são apenas pensamentos soltos de uma
leitura básica, para uma leitura mais profunda, sugiro a pesquisa dos livros e
artigos de autoria dos próprios filósofos da escola de Frankfurt.
E-book
E-book
Nenhum comentário:
Postar um comentário